PROFESSOR GERALDO FILHO

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sábado, 20 de novembro de 2010

DOENÇAS EM RELAÇÃO A OBESIDADE MATARÁ MAIS EM 2030

Série de artigos publicados na revista médica The Lancet revela que, em 2030, sete em cada dez mortes no mundo terão como causas doenças não-infecciosas, as chamadas doenças crônicas. Entre elas, aquelas causadas pelo sobrepeso e a obesidade, como diabetes e doenças cardiovasculares.

Em torno de 23 milhões de mortes por doenças crônicas – 60% do total de óbitos por esta causa em todo o mundo – estão concentradas em 23 países pobres e de nível médio. O sobrepeso e a obesidade foram considerados problemas graves, especialmente na Argentina (onde 74% dos homens estão neste grupo) e no Egito (74% das mulheres).

Em 14 desses países, segundo os autores dos trabalhos, as doenças infecciosas terão 2% de queda nos próximos 40 anos, 1,1% de crescimento anual nos casos de câncer e 0,7% nos de doenças cardiovasculares.

Estratégias de Combate
Um dos artigos da série publicada na The Lancet analisa as estratégias necessárias frente aos fatores de risco da obesidade em seis países emergentes (Brasil, México, Índia, China, África do Sul e Rússia) e um desenvolvido (Reino Unido). O estudo afirma que, nos sete mencionados, a obesidade e as doenças crônicas relacionadas ao excesso de peso são um grave problema. E dá exemplos: de cada dez adultos mexicanos, sete apresentam sobrepeso ou obesidade, enquanto a China, com 92 milhões de casos, tem os mesmos índices de diabetes dos EUA.

Como estratégias de combate, o estudo sugere: campanhas de promoção da saúde na imprensa, menos impostos e mais subsídios para incentivar o consumo de alimentos saudáveis, controle sobre a publicidade dos alimentos para o público infantil e obrigatoriedade na indicação dos níveis de açúcar e sal nas embalagens dos produtos.

Advertências
O estudo adverte, em comentário na série de trabalhos, que se os governos desconsiderarem as ameaças das quatro doenças crônicas mais preocupantes – câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e respiratórias crônicas – “as pessoas sadias serão minoria, as crianças doentes morrerão antes de seus pais e os sistemas de saúde não darão conta”.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

CORRER MARATONA PODE FAZER MAL AO CORAÇÃO ,ENTENDA PORQUE


Correr uma maratona pode machucar o coração, segundo um estudo que acaba de ser apresentado no Congresso Cardiovascular Canadense, que termina amanhã.

A pesquisa, da Universidade Laval, no Canadá, examinou 20 corredores amadores saudáveis algumas semanas antes e 48 horas depois de uma prova. Foram feitos testes de esforço, de sangue e ressonância magnética.

Os exames mostraram alterações no bombeamento sanguíneo e na oxigenação do coração, além de microlesões e inchaço no órgão.

Os piores resultados foram de pessoas com menor índice de absorção de oxigênio pelo teste VO2. Três meses depois, os exames foram repetidos e as alterações tinham desaparecido.

O médico canadense Éric Larose, um dos autores do estudo, disse à Folha que, apesar de reversíveis, as mudanças observadas estão associadas à ocorrência de eventos cardiovasculares.

Segundo o médico Daniel Arkader Kopiler, da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, o esforço de uma maratona causa um processo inflamatório reversível, mas preocupante.

"Há a destruição de células do coração e a liberação de enzimas. Isso pode facilitar o surgimento de lesões."

Para o médico Antonio Sergio Tebexreni, professor da Unifesp, em amadores, há uma maior possibilidade de surgirem pequenos coágulos e microlesões no órgão.

"Quanto maior o preparo físico, melhor vai ser a circulação cardíaca e o aproveitamento. O coração trabalha menos para produzir a mesmCorrer uma maratona pode machucar o coração, segundo um estudo que acaba de ser apresentado no Congresso Cardiovascular Canadense, que termina amanhã.

A pesquisa, da Universidade Laval, no Canadá, examinou 20 corredores amadores saudáveis algumas semanas antes e 48 horas depois de uma prova. Foram feitos testes de esforço, de sangue e ressonância magnética.

Os exames mostraram alterações no bombeamento sanguíneo e na oxigenação do coração, além de microlesões e inchaço no órgão.

Os piores resultados foram de pessoas com menor índice de absorção de oxigênio pelo teste VO2. Três meses depois, os exames foram repetidos e as alterações tinham desaparecido.

O médico canadense Éric Larose, um dos autores do estudo, disse à Folha que, apesar de reversíveis, as mudanças observadas estão associadas à ocorrência de eventos cardiovasculares.

Segundo o médico Daniel Arkader Kopiler, da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, o esforço de uma maratona causa um processo inflamatório reversível, mas preocupante.

"Há a destruição de células do coração e a liberação de enzimas. Isso pode facilitar o surgimento de lesões."
Para o médico Antonio Sergio Tebexreni, professor da Unifesp, em amadores, há uma maior possibilidade de surgirem pequenos coágulos e microlesões no órgão.

"Quanto maior o preparo físico, melhor vai ser a circulação cardíaca e o aproveitamento. O coração trabalha menos para produzir a mesma quantidade de energia."